Hoje se vem tentando construir uma visão ampliada de saúde. Sendo essa vista como atributo de condição humana, que está diretamente relacionada aos vários fatores que perpassam a vida do sujeito. Onde a qualidade de vida esperada só pode ser alcançada a partir de uma visão integral, interdisciplinar e comprometida socialmente. Visando transformações no sentido da promoção, proteção e recuperação da saúde.
E o Sistema Único de Saúde (SUS), foi idealizado dentro dessa visão, desde sua construção, democrática e participativa, até seus princípios, trazidos e discutidos amplamente pelo movimento de Reforma Sanitária, como: participação popular, equidade, descentralização, universalidade e integralidade.
Entretanto, a atualmente a lógica predominante é a do capital. E a saúde vai se enquadrar nessa ordem capitalista, deixando de visar o bem-estar da população, tornando-se uma indústria fortemente rentável, em que se negociam as dores e sofrimento. E diante disso, a formação profissional dos estudantes de saúde é feita visando esse contexto.
Além da formação profissional, os serviços de saúde também sofrem com essa lógica. O texto constitucional afirma ser a “saúde um direito de todos e dever do estado”. Contudo, esse mês foi aprovado aqui em Pernambuco as Fundações de Direito Privado, em termos gerais, o projeto se coloca como meio para tornar mais flexível e dinâmica a administração pública, atestando que pela administração direta não é possível buscar eficiência, devido os tramites burocráticos. Contudo, isso pode causar mudanças profundas na administração pública caminhando no sentido da desresponsabilização do Estado, para com atividades de governo.
Nesse contexto como promover saúde? A educação popular em saúde propõe que numa construção coletiva entendamos o outro como sujeito do seu processo de saúde-adoecimento.
Portanto propomos:
- Promover espaços para discutir a formação profissional do estudante de saúde, SUS, saúde e os desafios e problemas, com: semana acadêmica, recepção de calouros...
- Apoio aos processos de reforma curricular dos cursos de saúde e incentivo ao diálogo entre esses cursos;
- Participação nos espaços que discutem saúde;
- Apoio o Movimento de Saúde da UFPE e coletivos de estudantes que tenha como norte a defesa do SUS e de saúde;
- Articular como os movimentos que trabalham saúde;
- Abrir o diálogo entre os estudantes, conselhos de saúde e gestores;
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
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