quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Diversidade \o/

Em nossa sociedade vemos as pessoas sendo ofendidas verbalmente e até fisicamente, como já foi visto no nosso campus, simplesmente por expressar livremente sua orientação sexual. Num estado onde grande parte da população é negra e o quantitativo de negros e índios nas salas de aula é mínimo, e quando estão na universidade é por uma ação “solidária”. Nessa mesma sociedade, é onde nos diversos espaços a mulher não recebe as mesmas condições de trabalho e expressão, por ser mulher.

A opressão contra mulheres e homens serve para submetê-los a uma maior exploração social. E ferindo os direitos humanos, negado direitos fundamentais como condições de trabalho ou educação, por causa: da cor, do sexo, da condição física, da orientação sexual.

E dentro da nossa Universidade não é diferente, dentro das salas de aula, no movimento estudantil, nos espaços de convivência nos deparemos, de forma explicita ou velada, com o racismo, o machismo e a homofobia.

A luta contra a opressão requer a construção de uma nova ordem que supere o individualismo da sociedade. Sociedade essa que faz das diferenças, um processo excludente de desigualdade.

Temos que combater esse sistema que se utiliza dos preconceitos e das desigualdades para continuar se reproduzindo, perpetuando a exploração e a opressão das minorias.

Por isso, o Levante e Cante que tem uma política que promove a igualdade social, propõe:

  • Combate sistemático e denúncia a toda e qualquer forma de opressão na universidade;
  • A Criação Imediata do Núcleo de Diversidade Sexual e Gênero no DCE, para discutir e criar políticas de combate as opressões dentro da universidade. Além do apoio e incentivo à criação de espaços de auto-organização dos setores oprimidos;
  • Criação da I Semana de Cultura Afro-indígena, junto com a Diretória de Cultura e Arte;
  • Calourada da Diversidade;
  • Curso de capacitação dos seguranças e técnicos administrativos, para trabalhar a diferenças.
  • Cria a I Semana de Combate a Opressões;
  • Elaborar um calendário de discussão e lutas, em conjunto com os DAs, CAs e núcleos, para tratarmos de questões como cotas, legalização do aborto, união civil homossexual, criminalização da homofobia, bandeiras dos movimentos que discutem as opressões específicas;

Um comentário:

Anônimo disse...

A maior ofensa que uma pessoa pode sofrer é alguem tentar matá-la sem defesa. O aborto é o assassinato de um inocente covardemente (se duvida veja um aborto no youtube) - então, que liberdade é essa onde voce é livre para matar. Pirou? Sem contar que a metade dos mortos é mulher, quer pior que isso? Vc está lendo isto porquE SUA MÃE nao abortou você. Layla.