segunda-feira, 24 de novembro de 2008

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Debates sobre Jubilamento




A luta continua pessoal. O DCE - gestão Levante e Cante, pois o grito já não basta - está realizando uma série de debates sobre a resolução que pretende implementar o jubilamento. É importante que tod@s participem e construam em conjunto o posicionamento do DCE. Para aqueles que ainda não leram, temos o link para baixar o projeto de resolução. Leiam, apropriem-se, e vamos construir juntos!

sábado, 8 de novembro de 2008

Jubilamento...

Pra quem não sabe o que é, jubilar é simplesmente cortar o vínculo do estudante com a UFPE. A pessoa se quiser voltar, terá que fazer outro vestibular.

A pauta tá em voga por que (dentre outros quaisquer motivos) tem uma das metas do REUNI lá que diz que a taxa de conclusão deve aumentar e um aluno jubilado pesa pra mais nesse cálculo. Dessa forma, a Reitoria da UFPE vem formulando uma proposta de jubilamento para a nossa Univsersidade.

Enfim, só to repassando pra vocês uma versão inicial do documento (que ainda será alterado) confeccionado pela Reitoria.

Sim... só destacando as condições de jubilamento:

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Art. 1o - Será recusada a matrícula ao estudante que incorrer nas seguintes situações:

I – houver esgotado o prazo máximo estabelecido pela UFPE para a integralização curricular de um dos cursos, ou de uma de suas habilitações, em que o discente se encontre vinculado;

II – obtiver 2 (duas) reprovações por falta, consecutivas ou não, no mesmo componente curricular;

III – obtiver 3 (três) reprovações por nota, consecutivas ou não, no mesmo componente curricular;

IV – obtiver reprovação, por falta ou por nota, em todos os componentes curriculares de um semestre letivo;

V – obtiver coeficiente de rendimento escolar inferior a 3 (três), por 2 (dois) semestres, consecutivos ou não, conforme disposto no art. 3o;

VI – deixar de realizar a matrícula acadêmica (matrícula em componentes curriculares, trancamento do semestre letivo ou matrícula vínculo) nos prazos previstos no calendário acadêmico da UFPE.
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tá aqui o link pra o documento por inteiro: Proposta de Jubilamento

ae ae
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terça-feira, 7 de outubro de 2008

Resultados da Eleição! \o/

Pessoal, para quem não sabe, a apuração da eleição do DCE acabou ontem à noite. Depois de tantos problemas e tantos tensionamentos, conseguimos apurar os votos. E a chapa vencedora foi...tcharannnn: LEVANTE E CANTE!! \o/\o/\o/


LEVANTE E CANTE - 2766
CORRENTEZA - 2446
PRA SAIR DESSA MARÉ - 1291
BRANCOS/NULOS - 333


Antes de qualquer coisa agradecemos à TODOS que participaram do processo seja fazendo camapanha, votando ou garantindo a lisura (a comissão eleitoral detonou! =P ). Em um futuro próximo mais informações serão postadas.

\o_

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Direito Pago...

Pernambuco carrega consigo a triste estatística de ser o Estado que mais tira carteira de estudantes no país. Mas o que isso tem de errado?

O direito à meia entrada é uma realidade. Então nos perguntamos: se conquistamos um direito, qual a razão para termos que pagar (através da compra de carteiras de estudante) por eles?

Em 1993, o governo do estado de Pernambuco – gestão de Joaquim Francisco – lançou o decreto 16.498/93 que garantia a meia entrada à estudantes em todos os níveis de ensino, contudo, os(as) estudantes só efetivariam esse direito apresentando EXCLUSIVAMENTE a carteira de identificação estudantil emitida pela UNE/UBES. Até que no ano de 2001, é lançada uma Medida Provisória (n°2208) que garante a meia entrada “pela exibição de documento de identificação estudantil expedido pelos correspondentes estabelecimentos de ensino ou pela associação ou agremiação estudantil a que pertença” completando ainda que é “vedada a exclusividade de qualquer deles”.

Em Pernambuco isso não é respeitado e estudantes pagam até R$12,00 por uma carteira que pode custar menos de R$4,00! O pior é que grande parte dos(as) estudantes não sabem para onde este dinheiro vai e entidades estudantis são sustentadas com o pagamento compulsório das carteirinhas. Ter a carteira de estudante significa ser sócio daquela entidade. Pare por um momento e pense: quando essa entidade te consultou para tomar as decisões? O seu dinheiro é usado da maneira mais arbitrária possível, seja para “montar” casas no carnaval como para comprar sede de partidos políticos.

Acreditamos que é possível mudar essa realidade, contudo, não vamos aqui fazer propostas baseados em discursos alucinados. Temos uma meta, que é garantir que o direito a meia entrada sem que precisemos pagar por eles. Mas sabemos que é preciso trilhar um caminho até chegar ao nosso objetivo, e o primeiro passo, é que nosso DCE lute para que em Pernambuco a lei seja efetivada e a UFPE possa ter uma carteira própria que custe somente o valor de fabricação e que o valor excedente se dê por contribuições voluntárias e não obrigatórias como é feito hoje.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Assistência Estudantil

Uma das bandeiras históricas do movimento estudantil é a assistência estudantil, que continua como pauta a margem e/ou inexpressiva, tanto na política educacional dos governos em geral, como também da maioria das instituições de ensino superior. O que por si só soa como incoerente, pois se os governos e as universidades desejam garantir acesso e permanência para os estudantes, a assistência torna-se fundamental e indispensável. Dessa forma entendemos que todo recurso disponibilizado para a assistência estudantil é investimento e não um gasto.

Nós do “Levante e Cante” defendemos que as universidades em geral e a UFPE devem ter uma política contínua e transparente para assistência estudantil. Onde nós estudantes possamos construir em conjunto um projeto político que garanta permanência com qualidade e equidade.

Hoje, na UFPE, temos os campos de Caruaru e Vitória, lá a assistência é quase nula. Defendemos que a nossa universidade tenha um percentual específico de seu orçamento para assistência estudantil e que nós estudantes possamos também discutir e decidir onde os recursos serão investidos.

O DCE pra nós deve ser mais um instrumento de pressão, mobilização e resistência para garantirmos nossos direitos e para que a universidade seja mantida pública, gratuita, e com assistência estudantil de qualidade.

Por isso defendemos:


- Melhoria das casas de estudantes do campus Recife e implementação de moradias nos campi Caruaru e Vitória;

- Abertura imediata do Restaurante Universitário (R.U.), com alimentação de qualidade e gratuita. Prestação de contas das obras do R.U. Garantia de estágio. Com coleta seletiva e alimentação para vegetarias/os;

- Atendimento médico as/aos estudantes de baixa renda, junto com a criação de programas de saúde específicos;

- Criação de política permanente de inclusão e acesso aos portadores de deficiência física, já que a estrutura da UFPE não é adaptada para essas pessoas;

- Bolsas para todos/as os/as estudantes comprovadamente de baixa renda. Equidade entre todas as bolsas e atrelamento das mesmas ao salário mínimo. Bolsas de estudo e não de trabalho como acontece hoje;

- Implementação de programas ou cursos gratuitos de língua estrangeira para estudantes de baixa renda;

- Incentivo e apoio financeiro à organização e participação estudantil de/em eventos científicos e excursões didáticas;

- Criação de projetos que estimulem a troca de vivencias e saberes entre estudantes, comunidades e UFPE;

- Facilitar o acesso à informática para os estudantes de baixa renda;

- Ampliação da frota de ônibus da UFPE, para viagens. Aumento da quantidade de viagens do microônibus circular, principalmente no turno da noite;

- Renovação e ampliação do acervo das bibliotecas. Ampliação do horário de funcionamento para os cursos noturnos.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Universidade Feita Por Estudantes

Segurança e acessibilidade
- Mais segurança nos campi da UFPE, porém essa mesma não deve representar risco à comunidade acadêmica ou tolher a liberdade de expressão.

- Núcleos de vigilância permanente nas áreas de entrada.

- Formação de um fórum permanentemente composto pelos três setores da universidade, que acompanhe o trabalho da segurança e discuta a questão da segurança na UFPE.

- Retirada imediata das catracas, visto que as mesmas além de dificultarem o fluxo em geral, impossibilitam o acesso dos cadeirantes e causam um enorme transtorno aos ciclistas.

- Reforma das calçadas do Campus Recife, garantido acessibilidade a seus usuários.


Conselho Universitário
- Transparência e divulgação de todas as reuniões do Conselho Universitário, bem como de todas as outras esferas de deliberação da UFPE.

- Convocação imediata de uma assembléia formada com paridade pela comunidade universitária para discutir e construir um novo estatuto da UFPE.

- Que o Conselho Universitário e todas as esferas de deliberação da Universidade sejam formados com paridade (igual proporção) entre os três setores: estudantes, técnicos administrativos e professores.


FADE (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da UFPE)
- Auditoria pública e abertura imediata das contas (nunca divulgadas) da FADE para a comunidade acadêmica.

- A participação de toda comunidade acadêmica na administração da universidade para solucionar os problemas de gestão da UFPE.


Caruaru, Recife e Vitória, uma só UFPE

Para nós do Levante e Cante a política de interiorização das Universidades Federais é muito positiva, desde que seja feita com responsabilidade e visando o beneficiamento das pessoas que residem no interior, e não voltada unicamente para atender as demandas do mercado de trabalho.

Hoje a UFPE conta com os campi de Caruaru (CAA) e Vitória (CAV), os quais pela primeira vez poderão participar da eleição do DCE, e nós entendemos que ao falarmos em atuação, discussão e construção coletiva, esses dois campi devem ser entendidos como parte única da Universidade Federal de Pernambuco.

O Levante e Cante é construído diariamente com a participação de pessoas que não só estudam nesses campi, como também fazem parte ativa do movimento estudantil da UFPE.

Por isso nossas bandeiras e propostas representam não só o conhecimento de quem entende Caruaru e Vitória pelo papel ou por visitas esporádicas, mas por uma relação permanente e construtiva com as pessoas e as entidades (D.As) que formam o CAA e o CAV.

Por isso Levantamos e Cantamos por:

  • Transportes, financiados pela UFPE, para estudantes que residem em cidades circunvizinhas às cidades interioranas, onde estão localizados os novos centros acadêmicos;
  • Efetiva política de Assistência Estudante para os novos centros:

- Construção dos R.Us (Restaurante Universitário);

    - Construção das C.E.Us (Casa do Estudante);

    - Aumento do número de bolsas;

    - Melhoria das bibliotecas;

  • Acompanhamento da implementação dos projetos desenvolvidos e ainda em pendência para os Campi do interior como:

    - Conclusão das obras do campi de Caruaru;

    - Ampliação e construção de novos laboratórios no CAV;

  • Cobrar incentivo a projetos de relevância para o desenvolvimento das regiões nas quais eles serão implantados;

Saúde

Hoje se vem tentando construir uma visão ampliada de saúde. Sendo essa vista como atributo de condição humana, que está diretamente relacionada aos vários fatores que perpassam a vida do sujeito. Onde a qualidade de vida esperada só pode ser alcançada a partir de uma visão integral, interdisciplinar e comprometida socialmente. Visando transformações no sentido da promoção, proteção e recuperação da saúde.

E o Sistema Único de Saúde (SUS), foi idealizado dentro dessa visão, desde sua construção, democrática e participativa, até seus princípios, trazidos e discutidos amplamente pelo movimento de Reforma Sanitária, como: participação popular, equidade, descentralização, universalidade e integralidade.

Entretanto, a atualmente a lógica predominante é a do capital. E a saúde vai se enquadrar nessa ordem capitalista, deixando de visar o bem-estar da população, tornando-se uma indústria fortemente rentável, em que se negociam as dores e sofrimento. E diante disso, a formação profissional dos estudantes de saúde é feita visando esse contexto.

Além da formação profissional, os serviços de saúde também sofrem com essa lógica. O texto constitucional afirma ser a “saúde um direito de todos e dever do estado”. Contudo, esse mês foi aprovado aqui em Pernambuco as Fundações de Direito Privado, em termos gerais, o projeto se coloca como meio para tornar mais flexível e dinâmica a administração pública, atestando que pela administração direta não é possível buscar eficiência, devido os tramites burocráticos. Contudo, isso pode causar mudanças profundas na administração pública caminhando no sentido da desresponsabilização do Estado, para com atividades de governo.

Nesse contexto como promover saúde? A educação popular em saúde propõe que numa construção coletiva entendamos o outro como sujeito do seu processo de saúde-adoecimento.

Portanto propomos:


- Promover espaços para discutir a formação profissional do estudante de saúde, SUS, saúde e os desafios e problemas, com: semana acadêmica, recepção de calouros...

- Apoio aos processos de reforma curricular dos cursos de saúde e incentivo ao diálogo entre esses cursos;

- Participação nos espaços que discutem saúde;

- Apoio o Movimento de Saúde da UFPE e coletivos de estudantes que tenha como norte a defesa do SUS e de saúde;

- Articular como os movimentos que trabalham saúde;

- Abrir o diálogo entre os estudantes, conselhos de saúde e gestores;

Diversidade \o/

Em nossa sociedade vemos as pessoas sendo ofendidas verbalmente e até fisicamente, como já foi visto no nosso campus, simplesmente por expressar livremente sua orientação sexual. Num estado onde grande parte da população é negra e o quantitativo de negros e índios nas salas de aula é mínimo, e quando estão na universidade é por uma ação “solidária”. Nessa mesma sociedade, é onde nos diversos espaços a mulher não recebe as mesmas condições de trabalho e expressão, por ser mulher.

A opressão contra mulheres e homens serve para submetê-los a uma maior exploração social. E ferindo os direitos humanos, negado direitos fundamentais como condições de trabalho ou educação, por causa: da cor, do sexo, da condição física, da orientação sexual.

E dentro da nossa Universidade não é diferente, dentro das salas de aula, no movimento estudantil, nos espaços de convivência nos deparemos, de forma explicita ou velada, com o racismo, o machismo e a homofobia.

A luta contra a opressão requer a construção de uma nova ordem que supere o individualismo da sociedade. Sociedade essa que faz das diferenças, um processo excludente de desigualdade.

Temos que combater esse sistema que se utiliza dos preconceitos e das desigualdades para continuar se reproduzindo, perpetuando a exploração e a opressão das minorias.

Por isso, o Levante e Cante que tem uma política que promove a igualdade social, propõe:

  • Combate sistemático e denúncia a toda e qualquer forma de opressão na universidade;
  • A Criação Imediata do Núcleo de Diversidade Sexual e Gênero no DCE, para discutir e criar políticas de combate as opressões dentro da universidade. Além do apoio e incentivo à criação de espaços de auto-organização dos setores oprimidos;
  • Criação da I Semana de Cultura Afro-indígena, junto com a Diretória de Cultura e Arte;
  • Calourada da Diversidade;
  • Curso de capacitação dos seguranças e técnicos administrativos, para trabalhar a diferenças.
  • Cria a I Semana de Combate a Opressões;
  • Elaborar um calendário de discussão e lutas, em conjunto com os DAs, CAs e núcleos, para tratarmos de questões como cotas, legalização do aborto, união civil homossexual, criminalização da homofobia, bandeiras dos movimentos que discutem as opressões específicas;

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Esportes

A palavra esporte por si só tem uma tendência de ser interpretada como atividade física competitiva. Para nós a visão de esporte é um “pouco” diferente disso...

O conceito.

Esporte é toda aquela atividade física que visa contribuir para a formação e o desenvolvimento físico, intelectual e psíquico de seus praticantes e espectadores. Além disso, o esporte é um ótimo incentivo à inclusão social e à promoção da saúde.

Dentro dessa perspectiva seguem nossas propostas:

• Criação do Núcleo de Esportes da UFPE. O núcleo servirá para discutir, pensar e organizar idéias para que o esporte seja um meio de transformação social. Será um espaço aberto para aqueles com vontade de contribuir.

• Apoio à Associação Atlética Acadêmica (AAA).

• Incentivar práticas esportivas em toda universidade descentralizando essas atividades em relação ao NEFD (Núcleo de Educação Física e Desportos).

• Apoiar os jogos promovidos pelos D.As de cada curso.


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sábado, 13 de setembro de 2008

Ensino, Pesquisa e Extensão


"Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar.
É da empresa privada o seu passo em frente, seu pão e seu salário.
E agora não contentes querem privatizar o conhecimento, a sabedoria,
o pensamento, que só à humanidade pertence."
(Bertold Brecht)

As universidades públicas brasileiras surgiram para atender às necessidades do país. Dessa forma, sua produção de conhecimento deveria estar associada ao desenvolvimento econômico, social, cultural e político da nação, sendo um espaço de construção de teorias e práticas transformadoras da Sociedade e do Estado e alicerçada do tripé Ensino-Pesquisa-Extensão.

Contudo, o que vivemos hoje é uma universidade que serve a elite, mantendo a lógica capitalista. Temos um ensino voltado para a formação de técnicos para o mercado de trabalho, aonde o estudante é reduzido a consumidor passivo que vai à sala de aula receber as informações que o professore tem para passar. A pesquisa valorizada, em sua maioria, é aquela voltada para o desenvolvimento de tecnologias, financiadas pela iniciativa privada e que, portanto, servem ao Capital e ao lucro desenfreado, ignorando as demandas sociais. A Extensão, por sua vez, parece ser o patinho feio dessa história, existindo apenas para que a universidade cumpra sua “responsabilidade social”.

Nós do Levante e Cante, defendemos uma universidade voltada para a transformação social, pros setores oprimidos e/ou explorados, e que produza conhecimento em conjunto com a sociedade, servindo de fato a população. Em que o ensino, pesquisa e extensão sejam de fato indissociáveis, ou seja, que sejam construídos em conjunto, concomitantemente. Uma universidade onde caibam todos e todas que queiram nela estudar.


Defendemos:

- Uma formação com base no tripé “Ensino, Pesquisa, Extensão”, entendendo-o como indissociável.

- Criação do Núcleo de Extensão Popular.

- Apoio, através de incentivo e visibilidade, a projetos de extensão já existentes.

- Contratação de professores dedicação exclusiva, que trabalhem com pesquisa e extensão.

- A reforma curricular dos cursos de graduação seja voltada para o público e tenham por horizonte o tripé ensino-pesquisa-extensão, não sendo apenas uma reforma na grade curricular.

- As bolsas de pesquisa devem ser distribuídas segundo um projeto político pedagógico da UFPE com o objetivo de beneficiar o público.

- A universidade, por ser pública, não pode ter seus recursos materiais e humanos utilizados para beneficio da iniciativa privada.

- O ensino à distancia para formação "superior", deve servir como complementar e não substituto da graduação presencial.



EducAção

O conceito...

Para nós, do Levante e Cante, Educação é o meio mais legítimo de construção de uma sociedade. Está para além das escolas e universidades. Vai mais longe do que o conhecimento acadêmico e técnico, de saber somar ou ler. Educação é aprender e ensinar, é se preparar constantemente para a vida, é trocar e construir conhecimento, tendo como meta a transformação deste mundo em um outro melhor.


E como anda a Educação?

Anda se mercantilizando... O estudante ao passar por qualquer instituição de ensino é tratado como um repositório de informações. Todo o conhecimento aprendido é simplesmente um repasse e não uma construção conjunta. Não bastasse isso, a formação do estudante é voltada para o mercado e não para a sociedade.
Isso pode parecer um detalhe sutil, mas faz toda a diferença. A formação voltada para o mercado traz consigo a idéia individualista, de sobreviver no mundo voraz da competição. A partir disso o estudante se desliga do meio em que vive, o seu entorno deixa de ter valor. Esse clima chega a entrar nas próprias salas de aula onde estudantes disputam entre si para conseguir vagas em estágios, bolsas, etc.
É como se no mundo não existisse vagas suficientes. É como se algumas pessoas simplesmente não devessem existir, pois não podem contribuir com sociedade. Será?


Educação para uma transformação social.

O conhecimento está para além dos muros das escolas e universidades. Ele deve ser pensado considerando seu entorno, formulado em conjunto com o meio em que estas instituições estão inseridas. As especificidades de cada região não podem ser colocadas em segundo plano. O conhecimento que é útil para nós muitas vezes não o é para outras localidades e vice-versa. Além disso, o estudante, assim como qualquer outro cidadão, deve estar sempre consciente do seu papel social. É nisso que acreditamos e estamos dispostos a construir.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

O 1/2 Ambiente por Inteiro

Ao refletir o que de fato é o “ambiente”, a gente deve incluir a UFPE nesse. Seguindo a linha de mudanças que o LEVANTE E CANTE quer promover na universidade, as nossas ações na área ambiental trazem uma idéia de ambiente COMPLETO, e não de MEIO ambiente!!!

Nossa universidade, infelizmente ainda contribui muito para a geração de lixo e poluição das águas do riacho do Cavouco. Contudo, já existem projetos extremamente interessantes e que devem ter a participação direta e indireta das/dos estudantes.

Por isso propomos:

- Criação do núcleo de Meio Ambiente - espaço para discussões e ações em benefício do meio ambiente da UFPE e do seu entorno;

- Realização da SEMANA DO MEIO AMBIENTE;

- Criação do Cine Meio Ambiente Itinerante;

- Realização de eventos culturais com temáticas ambientais;

- Discussões sobre as questões locais e globais seguidas de Sarais;

- Trabalhar junto à Prefeitura da Cidade Universitária para a ampliação do programa de Coleta Seletiva da UFPE;

- Realizar ações para a redução de resíduos descartáveis na UFPE (departamentos, festas oficiais, calouradas...);

Pensando o DCE...

“cantamos porque chove sobre o sulco

e somos militantes desta vida

e porque não podemos nem queremos

deixar que a canção se torne cinzas.”

(Mário Benedetti)


Diretório Central dos Estudantes (DCE) é um dos muitos espaços de organização estudantil dentro da Universidade. O DCE é a entidade que representa @s estudantes da UFPE diante das instituições. Mas para o Levante e Cante o DCE deve ir para, além disso, ele é um espaço de articulação e mobilização, onde podemos pensar e agir coletivamente.

A forma que o DCE está organizado burocraticamente (de forma verticalizada, através de seus cargos) dificulta um bocado o funcionamento da entidade e a participação da maioria dos estudantes. Contudo, acreditamos que dá pra fazer algo diferente, ou seja, achamos possível fazer deste um espaço aberto, onde qualquer estudante possa participar e construir o Movimento Estudantil na Universidade.

Acreditamos nesse espaço como um instrumento para repensar a Universidade, a educação, as relações sociais e por que não a Sociedade? Para fazer o DCE de forma diferente e que gere mudanças, é importante que cada um e cada uma saiba que sua participação, da maneira que achar mais adequada, é fundamental na construção coletiva de novas possibilidades.

Acreditamos, dessa forma, que com a participação de todos e todas, que esse pode ser um espaço para gerar transformação Social e da Universidade, na direção de uma Sociedade mais justa e de uma Educação Superior mais plural, de qualidade, pública e gratuita, que atenda as demandas da população brasileira.



E para isso pensamos em algumas coisas:
  • Criar núcleos que trabalharam em conjunto com as coordenações:
  • Reuniões abertas do DCE;
  • Trabalhar em conjunto com o Movimento de Casas do Estudante, DAs e CAs;
  • Realização do Congresso de Estudantes da UFPE, a fim de repensar o Movimento Estudantil e realizar a Estatuinte (processo em que se repensa e modifica um estatuto) do DCE;
  • Disponibilizar parte do financiamento do DCE para "Orçamento Participativo" junto aos DAs e CAs;
  • Apresentar balanço financeiro bimestral, além da prestação de contas semestral;
  • Cobrança da Estatuinte da Universidade Federal de Pernambuco;

Em tempos de repensar as formas de fazer Movimento Estudantil, de construir essa nova possibilidade de DCE, a comunicação vai ser fundamental.
  • Núcleo de Comunicação para pensar nesta como um direito e em seu papel essencial no dialogo dentro da UFPE;
  • Jornal do DCE periódico, construído conjuntamente com os estudantes, DAs e CAs;
  • Site do DCE e Orkut;
  • Iniciar o processo burocrático para a criação de uma rádio dos Estudantes da UFPE;

Porque Cantamos


Se cada hora vem com sua morte
se o tempo é um covil de ladrões
os ares já não são tão bons ares
e a vida é nada mais que um alvo móvel

você perguntará por que cantamos

se nossos bravos ficam sem abraço
a pátria está morrendo de tristeza
e o coração do homem se fez cacos
antes mesmo de explodir a vergonha

você perguntará por que cantamos

se estamos longe como um horizonte
se lá ficaram as árvores e céu
se cada noite é sempre alguma ausência
e cada despertar um desencontro

você perguntará por que cantamos

cantamos porque o rio esta soando
e quando soa o rio / soa o rio
cantamos porque o cruel não tem nome
embora tenha nome seu destino

cantamos pela infância e porque tudo
e porque algum futuro e porque o povo
cantamos porque os sobreviventes
e nossos mortos querem que cantemos

cantamos porque o grito só não basta
e já não basta o pranto nem a raiva
cantamos porque cremos nessa gente
e porque venceremos a derrota

cantamos porque o sol nos reconhece
e porque o campo cheira a primavera
e porque nesse talo e lá no fruto
cada pergunta tem a sua resposta

cantamos porque chove sobre o sulco
e somos militantes desta vida
e porque não podemos nem queremos
deixar que a canção se torne cinzas.

(Mário Benedetti)

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Cultura & Arte!

PROPOSTAS PARA DIRETORIA DE CULTURA E ARTE

A cultura e a arte, como todos sabem, têm um papel fundamental na formação de todo e qualquer estudante dentro da universidade, principalmente para levá-lo a refletir sobre toda realidade com a qual ele convive no seu dia-a-dia, seja dentro do campus, seja fora dele.

Infelizmente, dentro da UFPE, os únicos espaços de manifestações artístico-culturais se limitam ou ao CAC (Centro de Artes e Comunicação) ou às calouradas, as quais são realizadas de formas pontuais pelos Diretórios Acadêmicos e pelos estudantes de uma forma geral.

Ou seja: não há uma ação simultânea que integre todos os centros e que permita dar aos estudantes a possibilidade tanto de conhecerem as diversas manifestações artístico-culturais que circulam dentro e fora do Campus, quanto de expressarem e divulgarem as suas próprias produções.



Por isso, a chapa Levante e Cante propõe para a Diretoria de Cultura e Arte do DCE:


- Criação imediata de um núcleo de cultura e arte no DCE para discutir e divulgar as manifestações culturais dentro do Campus;

- Realização da Calourada – UFPE;

- Realização da I Semana de Cultura e Arte - UFPE;

- Realização I Semana de Cultura Afro-indígena – UFPE;

- Realização da I Semana de Literatura – UFPE;

- Criação da I Mostra de Cinema - UFPE;

- Criação da I Mostra de Música – UFPE

- Criação do I Festival de Teatro e Dança - UFPE

- Construção do I Encontro de Bandas – UFPE;

- Apoio à atividades já existentes como Calouradas, Cineclubes, Mostras de Arte, etc.

Mais quadrinhos!







terça-feira, 9 de setembro de 2008

Debates na Campanha!



10/09 quarta

CFCH (fim da tarde)

16/09 terça

CTG (tarde)

18/09 quinta

CAV – Vitória (tarde)

23/09 terça

CAA – Caruaru (terça)

24/09 quarta

CCS (fim da manhã)

Apresentação do Grupo

Levante e Cante, pois o grito já não basta

Escrevemos esse texto para falar um pouco do nosso grupo, que hoje disputa as eleições para o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFPE. O ‘Levante e Cante’ surgiu da necessidade de um movimento estudantil diferente na UFPE, distante de partidos e toda essa politicagem que nos rodeia.

Entrando em detalhes, tinha uma galera que estava sempre se encontrando nos CEBs (que quer dizer Conselho de Entidades de Base e que basicamente é uma reunião de DAs). Já DA é o mesmo que Diretório Acadêmico, que por sua vez são as entidades estudantis de cada um dos cursos ou centros. Bem, continuando...

Tinha uma galera que estava sempre se encontrando nos CEBs e conversou sobre a importância de se reabrir o DCE (que não tem gestão desde Abril de 2007) e removimentar o movimento estudantil da UFPE. A discussão acabou na conclusão de que não bastava discutir, e então formou-se um grupo que há meses vêm construindo uma proposta de atuação política na nossa universidade.

Nessa construção têm alguns pontos chave que gostaria de passar para vocês. Pra início de conversa digo logo que nenhum partido ou entidade política irá dizer o que devemos ou não fazer. Acreditamos na autonomia estudantil, que as decisões e práticas sejam nossas e não que já venham prontas e ditadas de cima ou de qualquer outro lugar. E mais, horizontalidade como princípio. Veja bem, concordamos que é necessária a organização, que as propostas e atividades devem estar estruturadas e bem definidas, que o esforço deve ser dividido. O que quero dizer com horizontalidade é que simplesmente, nunca a palavra de um valerá mais do que a palavra de outro, só isso.

Acreditamos também que o movimento estudantil deve ser construído por estudantes, aquelas pessoas que participam da vida da universidade, que estão no dia-a-dia e não aqueles que estão na universidade quase que unicamente por interesses partidários. Que os estudantes movimentem e sejam movimentados fazendo fluir algo diferente por aqui. E então que os DAs e o DCE sejam vistos de forma diferente de uma prestadora de serviços, que sejam instrumentos de organização política e facilitadores da construção de uma universidade melhor. Que a idéia de que a entidade tem que “servir” o estudante seja repensada, pois estamos no mesmo barco e é somente com a ajuda mútua que conseguiremos mudar a realidade.

Tá beleza, mas... o ‘Levante e Cante’ é só isso?

Não mesmo, esses posicionamentos são importantes para nortear a nossa atuação, entretanto o fundamental é o nosso projeto político. Um projeto de estudantes que acreditam em transformação social, que para mudar precisa-se juntar e mover tendo sempre como meta a igualdade social, a liberdade de expressão, o conhecimento como um estreito laço entre sociedade e universidade.